Perguntam-me muitas vezes se eu como massa. É uma pergunta legitima e compreensível, não é habitual verem massa nas minha publicações. A resposta é sim, como massa. Obviamente que como massa. Porque é que não havia de comer?! É verdade que não como "pratos cheios de massa", como massa como acompanhamento. O que é que isto quer dizer? Quer dizer que tenho um limite na quantidade que coloco no meu prato para os acompanhamentos que me dão pouco mais que hidratos de carbono simples. No caso da massa simples, começo por escolher uma variedade integral. Neste momento já existe no mercado várias marcas com massas "enriquecidas", ou seja, "pastas" que não é feita de apenas trigo, mas tem na sua composição outras farinhas como espelta, teff, centeio, etc. Não faço nenhum esforço para escolher alguma destas variedades, apenas faço questão que seja integral. O que não falha é a pesagem na balança da quantidade que vou cozinhar (cozer).
Peso a quantidade de massa que faço e não deixo que vá nem mais um grama! São 40g por prato! Eu não como as 40g. Por norma o meu marido come um pouco mais que eu, o que vai dar cerca de 50g a ele e 30 a mim. Isto quer dizer que, quando faço um prato com massa como este, coloco a cozer 80g. E porque não as 100g? Porque já testei e sei que ficamos bem só com esta quantidade. Se fizer mais, nós comemos, mas passa a ser gulodice, nós adoramos massa e torna-se irresistível se tiver bem feita e bem molhadinha.
Ora, 100g de massa seca integral têm cerca de 348kcal. Isto quer dizer que 80g têm kcal têm 278kcal. E isto quer dizer que 40g têm 140kcal (valores arredondados). Este é, a meu ver, o valor perfeito para hidratos de carbono simples no meu parto. É como se comesse um pouco de pão.
Claro que quando me apetece um prato cheio de massa, um prato de esparguete cheio de molho, escolho fazer massa de curgete. Não que eu ache que me faça mal o prato de esparguete tradicional, apenas gosto de comer bem durante todo o dia e comer um prato cheio de esparguete numa única refeição corta-me a possibilidade de comer o que me apetece durante o resto do dia, pão por exemplo, já que gastei ali todo o meu crédito de calorias para hidratos.
Eu sei que é estranho pesar desta forma determinados alimentos que nos habituamos a fazer a olho, mas resulta para mantermos a boa forma sem nos privarmos de nada e sem prejudicar a nossa saúde. Os hidratos de carbono são essências para a nossa saúde, ficaremos doentes a longo prazo se os deixamos de comer, e não nos vamos esquecer do espaço que têm na pirâmide dos alimentos, eu apenas os calculo e divido ao longo do dia para não ultrapassar inadvertidamente a quantidade de calorias que ingiro.
Posto isto, esta é uma deliciosa e INOCENTE receita se soubermos calcular devidamente as quantidades.
Toda esta informação que acabaram de ler foi retirada dum outro post, da receita de Macarronete integral com molho de queijo, cogumelos e espinafres (vegetariano) . Não mudei nada, fiz uma copia, apenas porque não tenho outra coisa para vos dizer sobre o meu consumo de massa, para já mantenho esta posição.
Nesta receita usei a Esparguete integral com fibra de aveia da Milaneza
Para o molho deste simples prato escolhi o pesto de abacate. A principal caraterística do pesto de abacate é a "cremosidade". Eu diria que é característica de todos os molhos de abacate. Não há duvida que a textura que o abacate confere a molhos, mousses ou pudins é de facto incrível. E é mesmo esta característica que faz com eu adore colocar este molho no esparguete. Quem não gosta de massas envoltas em molho cremoso? É impossível não gostar.
De forma saudável, nutritiva, não há um único ingrediente neste molho que deva ser dispensado em qualquer dieta.
Para completar e dar um ar de graça ao meu prato salteei cogumelos e escaldei uma chávena de ervilhas.
Ao contrário daquilo que muitas pessoas pensam, as ervilhas são uma excelente fonte de proteína e não só. São uma leguminosa que comemos fresca, carrega de fibras, proteína como já disse, vitaminas do complexo B e minerais como o potássio, fosforo e ferro. Por tudo isto, uma mão cheia de ervilhas em cada prato sabe bem e faz ainda melhor!!!
Ao contrário daquilo que muitas pessoas pensam, as ervilhas são uma excelente fonte de proteína e não só. São uma leguminosa que comemos fresca, carrega de fibras, proteína como já disse, vitaminas do complexo B e minerais como o potássio, fosforo e ferro. Por tudo isto, uma mão cheia de ervilhas em cada prato sabe bem e faz ainda melhor!!!
Outra receita idêntica aqui no blogue e muito popular entre os seguidores:
Vão precisar de:
(serve 2 pessoas)
- 1 colher de sopa de azeite
- 200g de cogumelos frescos laminados
- 1 dente de alho picado
- 1 colher de chá de orégãos secos (opcional)
- 1 chávena de ervilhas congeladas
- queijo parmesão ralado e salsa fresca q.b. para servir
- sal
Molho pesto de abacate, coentros e noz
- 1 abacate médio
- 1/2 molho de coentros frescos (25g) (ou salsa)
- 2 mãos cheias de miolo de nozes
- 2 dentes de alho
- sal (e pimenta se gostarem)
- sumo de 1 limão sumarento
Confeção:
- Para o molho, coloquei o miolo de noz no processador de alimentos e triturei até estar em farinha (quase a chegar ao ponto manteiga). Acrescentei os restantes ingredientes e voltei a triturar até estar um molho muito cremoso (provem para acertar os temperos).
- Para o esparguete, pus ao lume um tacho com água temperada com sal. Quando ferveu, PESEI a massa e coloquei-a cozer até estar um pouco mais cozida que "al dente".
- Para os cogumelos, pus ao lume uma frigideira com azeite. Quando quente, adicionei os cogumelos, o alho e os orégãos. Salteei em lume alto por 3 a 4 minutos.
- Escaldei as ervilhas em água fervente por breves minutos.
- Envolvi o molho pesto no esparguete e servi acompanhado dos cogumelos, as ervilhas e polvilhado com queijo parmesão ralado.
Bom apetite!
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